terça-feira, 13 de agosto de 2013

MATERIAIS MONTESSORI


http://www.pedagogiaemfoco.pro.br/per02a.htm






Torre Rosa             Segundo Alfabetário

Escada Marron        Letra de Lixa

Barras Vermelhas e Azuis        Primeira Caixa de Cores (esquerda) - Cilidros Coloridos (direita)

Caixa de Sons        Terceira Caixa de Cores

Encaixes Planos        Encaixes Sólidos

Telaio de botões grandes        Telaio de cadarço

Telaio de ilhóes        Telaio de fivela

Telaio de colchete        Telaio de ziper
MONTESSORI
E AS "CASAS DAS CRIANÇAS"

                                          Cristiane Valéria Furtado do Nascimento
                                          Márcia Andréa Soares de Moraes
                                          Alunas do 2o período do curso de Pedagogia
                                          das Faculdades Integradas Simonsen



      Maria Montessori era uma educadora italiana, nasceu em 1870 e morreu em 1952. Doutorou-se em medicina pela Universidade de Roma. Aos 25 anos começou a dedicar-se às crianças anormais(*), na clínica da universidade citada acima.
      Nessa época, Séguin era muito conhecido pelas suas idéias relacionadas ao tratamento e à educação dos anormais. Montessori tomou as idéias de Séguin como ponto de partida para o seu próprio trabalho. Fez viagens de estudo à França e a Inglaterra.
      Montessori mudou os rumos da educação tradicional, que dava maior privilégio à formação intelectual. Emprestou um sentido vivo e ativo à educação. Destacou-se pela criação de Casas de Crianças, instituições de educação e vida e não apenas lugares de instrução.
      Voltando para a Itália, passou a se dedicar à formação de professores para a educação de anormais. Ela observava muito e por isso descobria defeitos das escolas comuns e começou a experimentar em crianças de evolução regular os procedimentos utilizados na educação dos anormais.



Maria Montessori

      O movimento da educação nova, na Itália, começou com a Dra Maria Montessori e suas Casas das Crianças. Elas não visavam à instrução somente, mas eram locais de educação e de vida; realizavam, enfim, a educação completa da criança. A primeira "Casa dei Bambini", como era chamada na Itália, foi fundada em Roma, em 1907.
      O método Montessori foi um dos primeiros métodos ativos quanto à criação e aplicação, seu principal objetivo são as atividades motoras e sensoriais visando, especialmente, à educação pré-escolar, trabalho também estendido a segunda infância.
      Mesmo considerando que o método Montessori surgiu da educação de crianças anormais, ele está bem diferente, no mundo, na educação de crianças normais. É um método de trabalho individual, embora tenha também um caráter social, uma vez que as crianças, em conjunto, devem colaborar para o ambiente escolar. O seu material é voltado à estimulação sensorial e intelectual.
      A primeira Guerra Mundial diminuiu o ardor pelo sistema de jardim de infância e por todas as coisas alemãs. Paralelo a este acontecimento, surgiu a técnica admirável da Dra Maria Montessori.
      Faz-se importante citar que o movimento das Escolas Novas em oposição aos métodos tradicionais, não respeitavam as necessidades e a evolução do desenvolvimento infantil.
      Os princípios da nova pedagogia inspiravam verdadeiras reformas educacionais. Em 1946 ocorreu, em Paris, o primeiro Congresso da Educação Nova. Os trabalhos apresentados refletiam nas realizações já conquistadas, bem como destacavam os aspectos que ainda deveriam ser conseguidos.
      Neste contexto da Escola Nova, Maria Montessori, ocupa papel de destaque pelas novas técnicas introduzidas nos jardins de infância e nas primeiras séries do ensino formal. Seus jogos são atraentes e instrutivos; apesar dessa contribuição da educadora e médica italiana, ela não é a pioneira exclusiva do movimento, mas uma importante parte dele.
      Há mais de dois séculos atrás, surgiram pioneiros preocupados com a liberação da criança, tentando inverter o ciclo vicioso vigente; em vez do aluno girar em torno de uma instrução arbitrária, a escola deveria girar em torno do aluno.
      Foram os educadores médicos, que se constituíram na expressão mais fiel dessa nova educação. São eles: Itard, Séguin, Montessori e Decroly, porque eles reuniram as condições essenciais para que a reforma educacional ocorresse.
      Da educação terapêutica partiram para a educação das crianças normais; seus métodos consideraram as fases de desenvolvimento infantil e as diferenças individuais, preocupando-se com o corpo e o espírito do aluno e o seu processo de adaptação à vida.
      A obra de Montessori pelo envolvimento interior que buscou de cada indivíduo diante do processo educativo, pelos meios elaborados da sua proposta e sua relação dinâmica com o meio. Foi Ovide Decroly quem realizou as suas concepções educacionais de maneira mais perfeita e conveniente. Ele é a grande figura pedagógica de nossa época.
      Na obra desses médicos-educadores percebe-se, com clareza, a preocupação em conhecer a criança, senti-la nos vários aspectos de sua personalidade, atender às diferenças individuais de modo que o educando se liberte interiormente e livremente para que se adapte à vida social. E a educação possibilitaria ao indivíduo ter as suas necessidades satisfeitas e ao educador caberia criar condições para que o educando atingisse essas metas. O trabalho e o jogo, as atividades prazerosas, a formação artística, uma sociedade mais intensa colaboravam para desenvolver a personalidade integral.
      A ênfase de Montessori voltava-se mais para o ser biológico do que para o social, destacando que a concepção educacional é de crescimento e desenvolvimento, mais que de ajustamento ou integração social, considerando que a vida é desenvolvimento, Montessori achava que à educação cabia favorecer esse desenvolvimento. E a liberdade como condição de expansão da vida constituía-se num princípio básico. Essa concepção influenciava a organização do ambiente escolar; sem carteiras presas e sem prêmios e castigos, a criança deveria manifestar-se espontaneamente; o bem não poderia ser concebido como ficar imóvel, nem o mal como ficar ativo. A atividade e a individualidade formavam, juntamente com a liberdade, os princípios básicos do sistema Montessori.
      O espírito da criança, para a educadora italiana, se formaria mediante os estímulos externos que precisam ser determinados.
      Referindo-se aos fundamentos da didática montessoriana, a criança é livre, mas livre apenas na escolha dos objetos sobre que possa agir. Esses objetos são sempre os mesmos e típicos para cada gênero de atividade. Daí, o conjunto de jogos ou material que criou para os jardins de infância e suas lições materializadas para o ensino primário.
 
(*) Termo utilizado na época. Atualmente usa-se a expressão "necessidades especiais".


Texto reproduzido com autorização das alunas
Cristiane Valéria Furtado do Nascimento e Márcia Andréa Soares de Moraes

http://youtu.be/wIw-jpPmPwMhttp://youtu.be/wIw-jpPmPwM

domingo, 22 de julho de 2012

Vale a pena conferir este blog!

Auto-estima é o sentimento de importância e valor que uma pessoa tem em relação a ela própria.


É durante a infância e a adolescência que a auto-estima cria uma marca mais profunda, porque são nessas etapas que nos encontramos mais vulneráveis e flexíveis.
A confiança, o ânimo, o interesse e o prazer de aprender e realizar sonhos na vida, depende diretamente do nível da auto-estima do ser.
O afeto e o carinho entre a criança e seus pais e/ou responsáveis é fundamental para o pleno desenvolvimento da mesma.
 
A criança deve se sentir querida e abraçada pelo que ela é.
Segundo especialistas, a criança que não se sente valorizada pelos seus pais, pode desenvolver o medo de ser abandonada.
Também tende a se ver como desamparada e inferior, 
além de não confiar em si.

A criança adquire confiança a partir da afirmação de seus pontos de vista.
Aquilo que parece simples para os adultos pode ser fundamental para ela.

Receber incentivos é uma forma muito eficiente de uma criança ser fortalecida na sua auto-estima.
Beijos, abraços e brincadeiras que envolvem toque também fazem a criança sentir-se amada e bem-aceita pelo que ela é e pelo que é capaz de realizar.
O resultado será um adulto confiante, produtivo e feliz.
Com o foco na auto-estima infantil, por ter três filhos (uma adolescente, um menino de 6 anos e outra menina de 4 anos),
desenvolvi esse trabalho que valoriza e incentiva o produto de expressão mais genuíno da criança,  o seu desenho .
 http://ateliedaserra.blogspot.com.br/2012/02/auto-estima-infantil.html

terça-feira, 17 de julho de 2012

Quarto sem berço - uma proposta Montessori

Situação hipotética :
 se tivesse de escolher um dos quartos abaixo para o seu bebê , qual seria?





Agora considere:

Quarto 1

É realmente encantador, mas do ponto de vista dos estímulos sensório-motores é um ambiente pobre. O bebê fica o tempo todo encarcerado no berço, e tem sua visão encoberta por protetores acolchoados. Além disso, os brinquedos e quadros não estão ao seu alcance.
O que o pobrezinho consegue ver quando está no berço? Apenas o teto e a roupa de cama, que ainda por cima, traz tons pastéis
Quarto 2
Trata-se de uma proposta ousada: um quarto de acordo com os princípios do método Montessori, para criar um ambiente rico e estimulante. Tudo é concebido para o benefício do bebê, não para a conveniência dos adultos. Por isso, as cores são vibrantes; o chão é forrado com tatame e o berço foi substituído por uma cama de chão.
Revista Casa Cláudia Bebê




domingo, 11 de março de 2012

sábado, 7 de janeiro de 2012

Volta as aulas...

Aulas recomeçando,acabou o descanso coisa e tal... e a cabeça já fervilha pensando no que preparar para as aulas que vem aí né? Bom eu prometo que tudo que encontrar de novidades vou vir correndo postar pra ajudar.
Já tem aqui no blog algumas novidades para volta às aulas.... e andando por aí vejam só o que eu encontrei...
É sempre uma maravilha trabalhar com o ALFABETO!
Mas a dica de hoje é simplesmente fofa!!! Um site ma-ra-vi-lho-so que disponibiliza vários idéias geniais pra trabalhar o ALFABETO. Vamos Ver? É só clicar abaixo.
E além disso, abaixo estou postando alguns textos (poemas) trabalhando o Alfabeto, que só imprimir.Espero que seja útil...
ABC ANIMADO - Veja que graça!  

 Se preferir somente as MÚSICAS,
        estão todas disponibilizadas neste link ...  


Também do ABC Animado, lindo!


                                                                                 
                                                                                     
           Também do ABC Animado, só que Minúsculas...




Também do ABC Animado...




SÍLABAS SIMPLES






           TRABALHANDO CORES


TRABALHANDO NÚMEROS


Quem quiser ver mais o SITE  é...

   http://www.bebele.com.br

Além desse site maravilhoso, muito legal para trabalhar o ABC, vou postar esses lindos textos abaixo

que com certeza vocês vão gostar....




http://www.bebele.com.br/animacao/

domingo, 11 de dezembro de 2011

Então é Natal!


Meninos e Meninas amigos e amigas do meu blog:
Existem pessoas em nossas vidas
que nos deixam felizes pelo simples fato
de terem cruzado o nosso caminho.
O tempo passa, o verão se vai,
o outono se aproxima,
e perdemos algumas de nossas folhas.
Algumas nascem num outro verão
e outras permanecem por muitas estações.
Mas o que nos deixa mais feliz
é que as que caíram continuam por perto,
continuam aumentando a nossa raiz com alegria.
Lembranças de momentos maravilhosos
enquanto cruzavam o nosso caminho.
Desejo à você, folha da minha árvore,
Paz, Amor, Saúde, Sucesso, Prosperidade...
Hoje e Sempre...
Simplesmente porque:
Cada pessoa que passa em nossa vida é única.
Sempre deixa um pouco de si e leva um pouco de nós.
Há os que levaram muito,
mas não há os que não deixaram nada.
Esta é a maior responsabilidade de nossa vida
e a prova evidente de que
duas almas não se encontram por acaso.

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Sala de Aula Montessoriana







ATENDIMENTO PSICOPEDAGOGICo
A Psicopedagogia estuda o processo da aprendizagem humana e suas dificuldades, atuando em caráter preventivo e terapêutico.
O trabalho psicopedagógico tem como objetivo garantir a aplicação do raciocínio na manipulação do conteúdo escolar e cultural de maneira que o indivíduo se identifique e se aproprie da utilização dos conceitos aprendidos em qualquer situação .
O atendimento psicopedagogico é composto de duas etapas:

Diagnóstico: Busca através de coletas de dados , aplicações de testes e avaliações a fim de identificar as causas das dificuldades de aprendizagem as quais podem refletir-se em problemas de concentração, de atenção, de memória, de capacidade de análise, na leitura, na escrita, no pensamento lógico-matemático, mas poderá também identificar outros problemas podendo-se indicar um psicólogo, um fonoaudiólogo, um neurologista, ou outro profissional a depender do caso.
A avaliação é composta de aproximadamente 8 encontros semanais, sendo 6 sessões com a criança e duas com os pais. Na última sessão é entregue o resultado das avaliações com o parecer e possíveis indicações.

Intervenção (tratamento): Essa é a segunda etapa do atendimento, após o diagnóstico. Durante o tratamento são realizadas diversas atividades, com o objetivo de identificar a melhor forma de se aprender e o que poderá estar causando este bloqueio. Para isto, utiliza‑se recursos como jogos, desenhos, brinquedos, brincadeiras, conto de histórias, computador e outras coisas que forem oportunas .É solicitado, algumas vezes, as tarefas escolares, observando cadernos, olhando a organização e os possíveis erros, ajudando‑o a compreende-los.
A criança ou adolescente, irá encontrar a melhor forma de estudar para que ocorra a aprendizagem.
Durante a intervenção os pais ou responsáveis terão devolutivas do trabalho que vem sendo desenvolvido, bem como, progressos e resultados. A escola também receberá nossos relatórios e visitas como continuidade da parceria proposta na avaliação

Valéria Segre
Psicopedagoga Clinica e Institucional
Contatos: 011- 4485-3310 / 7620-9216
e-mail e msn : psicopedagoga.valeria@hotmail.com
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domingo, 23 de outubro de 2011

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

sábado, 9 de julho de 2011

sábado, 2 de abril de 2011

quarta-feira, 23 de março de 2011

TUDO DE NOVO... OUTRA VEZ
Salete Santos Anderle
Sumário
Tudo de novo... Outra vez....volta ás aulas...
Mesmo com tantas e aparentes opções de lazer como assistir televisão sem horários, dormir e acordar fora de horário, ir ao clube...descer e subir a serra pela nossa belíssima rota do sol ; entre outras muitas opções;  voltar a ter atividades relacionadas a aprendizagem é esperado por crianças e adolescentes e até mesmo jovens adultos que vão para ensino superior.
É tudo de novo outra vez...para muitos é o  reinicio e continuidade dos estudos para outros a magia e encantamento do novo nas suas   fases e ciclos de vidaTudo de novo outra vez nos reporta a voltar a ter compromisso é  a sistematização e organização no dia-a dia  é o limite bom  aquele que chamamos na psicologia e psicopedagogia do limite organizador. Mesmo por vezes parecendo “chato”  a rotina é o limite organizador para as diferentes idades ; tão importante nos dias atuais pois estabelece o foco necessário para diminuir o tempo frenético que levamos. Com o desejo de que o retorno seja de encantamento  sugiro aos pais  que aproveite este momento especial para estreitar laços de confiança com Escola se mantendo envolvido em todo o processo, incentivando a interação com novos colegas, professores, outros pais, não esperando apenas a Escola tomar a iniciativa de chamá-los. Quando 90% dos pais estiverem realmente envolvidos com parte educativa dos filhos e com a Escola certamente teremos saltos qualitativos tanto para a família como a Escola. Mesmo parecendo obvio é bom lembrar que  para crianças menores a separação dos pais, o novo espaço, novos amigos, educadores desconhecidos costuma gerar certa insegurança e a choradeira é inevitável. Os pais  que se mantém confiantes e tranquilos ( sem muita pressa nas primeiras semanas) podem colaborar para que os filhos consigam melhor se adaptar . A adaptação deve ser gradual e ir para escola formal é um dos momentos mais esperados por toda criança não precisa e não deve  ser motivo para sofrimento. A confiança dos pais em relação á escola é fundamental as educadoras são orientadas para bem acolher as crianças e as atividades pedagógicas inicias independente dos níveis são realizadas com base na adaptação.
Explicar  e afirmar que  tal hora virá buscá-lo , faz com que ele sinta que não está sendo abandonado, que você voltará mais tarde para pegá-lo.
Por conta de tudo de novo outra vez é necessário que famílias...
• Retomem  o hábito da rotina organizada, respeitar os horários de refeição e de sono.
 Comparecer a reunião inicial e prestigiar os eventos e festas comemorativas da escola como forma de valorizar o espaço de estudo da criança
Mantenham  diálogo com orientação e professora , acompanhem  os cadernos e a agenda escolar .
•  Verifique se seu filho está conseguindo fazer os exercícios e a lição de casa. Na hora da tarefa, os pais podem incentivar e orientar, mas não devem resolver as questões para os filhos.
• Diminuir ou reorganizar o  tempo que a criança passa em frente à televisão e  internet selecionando a programação que ela pode assistir.
Dar vazão e incentivar a criança a brincar de escola é uma forma de observar como a criança está se sentindo na EscolaÉ primordial  também enfatizar os aspectos positivos do tudo de novo outra vez... a  volta às aulas para a criança ou o adolescente onde ele(a) irá adquirir conhecimento, compartilhar novidades sobre as férias e reencontrar ou fazer novos amigos e principalmente aprimorar o encanto e desejo pelo conhecimento.
Bom retorno a todos nós ! Shalon!
Bibliografia
Salete Santos Anderle - (clique no nome para enviar um e-mail ao autor) - Pedagoga, Mestre em Piscopedagogia pela UNISUL/SC,formação em Psicopedagogia pelo EPSIBA, Docente de cursos de pós-graduação

domingo, 20 de março de 2011


PROVAS OPERATÓRIA DE PIAGET

1. PROVAS DE CONSERVAÇÃO:
1.1. Conservação da quantidade de matéria
Materiais:
- 2 massas de modelar de cores diferentes cada uma, cujo tamanho possa fazer 2 bolas de aproximadamente 4 cm de diâmetro.
Obs.: É interessante que escolha cores correspondentes a substâncias comestíveis.
Igualdade inicial:
Modificação do elemento experimental (achatamento)
Modificação do elemento experimental (alargamento)
Modificação do elemento experimental (partição)

1.2. Conservação de quantidade de líquidos
Materiais:
- 2 vasos iguais A1 e A2
- 1 vaso mais fino e alto B
- 1 vaso mais largo e baixo C
- 4 vasinhos iguais D1, D2, D3, D4
- 2 copos contendo líquidos de cores diferentes

Igualdade inicial:
Primeira modificação:
Segunda modificação
Terceira modificação :
1.3. Conservação de pequenos conjuntos discretos de elementos
Materiais:
- 10 fichas vermelhas
- 10 fichas azuis
cada um com 2 cm de diâmetro
Igualdade inicial:
Correspondência termo a termo:
Primeira modificação espacial:
Segunda modificação espacial:
Terceira modificação espacial:
1.4. Conservação de superfície
Materiais:
- 2 folhas de cartolina verde ou papel E.V.A. (20x25)
- 12 quadrados de cartolina ou E.V.A. na cor vermelha com cerca de 4 cm de lado
- 1 vaquinha
Igualdade inicial:
Perguntas iniciais
Perguntas iniciais
Retorno empírico
Primeira modificação espacial:
Segunda m0dificação espacial
Outra modificação espacial sugerida
Terceira modificação espacial
1.5. Conservação de volume
Materiais:
- 2 vasos iguais
- 2 massas de modelar de cores diferentes
- 2 copos contendo líquidos de cores diferentes
Igualdade inicial:
Modificação do elemento experimental (achatamento)
Modificação do elemento experimental (alargamento)
Modificação do elemento experimental (partição)
1.6. Conservação de peso
Materiais:
- 2 massas de modelar de cores diferentes cada uma, cujo tamanho possa fazer 2 bolas de aproximadamente 4 cm de diâmetro.
- 1 balança com dois pratos cuja leitura seja pela posição dos braços.
Igualdade inicial:
Modificação
do elemento experimental (alargamento)
Modificação do elemento experimental
(achatamento)
Modificação do elemento experimental (partição)
1.7 Conservação de comprimento
Materiais:
- 1 corrente ou barbante de aproximadamente 10 cm
- 1 corrente ou barbante de aproximadamente 15 cm
Apresentação das correntes. Perguntas iniciais
Primeira situação
Segunda situação
2. PROVAS DE CLASSIFICAÇÃO:
2.1. Mudança de critério - Dicotomia
Materiais:
5 círculos vermelhos de 2,5 cm de diâmetro.
- 5 círculos azuis de 2,5 cm de diâmetro.
- 5 círculos vermelhos de 5 cm de diâmetro.
- 5 círculos azuis de 5 cm de diâmetro.
- 5 quadrados vermelhos de 2,5 cm de lado.
- 5 quadrados azuis de 2,5 cm de lado.
- 5 quadrados vermelhos de 5 cm de lado.
- 5 quadrados azuis de 5 cm de lado.
- 2 caixas planas de mais ou menos 4 a 5 cm de altura e uns 12 cm de lado.
Material
Classificação por cores sem caixa
Classificação por cores usando a caixa
Classificação por formas usando a caixa
Classificação por tamanho usando a caixa
2.2. Quantificação de Inclusão de classes
Materiais:
Com flores:
- 10 margaridas
- 3 rosas vermelhas
Com animais
- 10 coelhos ou outra espécie
- 3 camelos ou outra espécie
Pode-se fazer também com:
- 10 carros
- 3 ônibus
2.3. Intersecção de classes
Materiais:
- 5 círculos azuis de 2,5 cm de diâmetro
- 5 círculos vermelhos também de 2,5 cm de diâmetro
- 5 quadrados vermelhos de 2,5 cm de lado
- 1 folha de cartolina ou papel E.V.A. com dois círculos em intersecção, sendo que um preto e outro amarelo.
Obs.: os 5 círculos devem poder entrar na intersecção.
3. SERIAÇÃO
3.1. Seriação de palitos
Materiais:
- 10 palitos com aproximadamente 1 cm de largura com uma diferença de 0,6 mm de altura entre um e outro, sendo que o primeiro tem aproximadamente 11,5 cm.
4. PROVAS OPERATÓRIAS PARA O PENSAMENTO FORMAL
4.1. Combinação de fichas
Materiais:
- 6 fichas de diferentes cores com 2,5 cm de diâmetro cada uma.
4.1. Permutação de fichas
Materiais:
- 4 fichas de diferentes cores com 2,5 cm de diâmetro cada uma.
4.2. Predição
Materiais:
17 fichas verdes
- 10 fichas amarelas
- 6 fichas lilases
- 1 ficha branca
- 1 saco de pano
Fonte: www.psicopedagogiabrasil.com.com.br

Continuação...Crianças que eu amo!

segunda-feira, 7 de março de 2011

Meu trabalho, minha vida!

LINGUAGEM TATIBITATE

"[...] Linguagem tatibitate - É um distúrbio (e também de fonação) em que se conserva voluntariamente a linguagem infantil. Geralmente tem causa emocional e pode resultar em problemas psicológicos para a criança [...]"

A partir do exposto acima é possível compreender de uma maneira simples o significado da linguagem tatibitate.
Pense na fala da uma criança no processo inicial da linguagem falada.
Quem nunca achou uma gracinha quando a criança diz “qué aca” ou “paca pota” ou ainda “dedê té pincá”?
Lindinho mesmo, não é?
Traduzindo a fala fica assim: “quero água”...”faca corta”.....”nenê quer brincar”.
O que ocorre na linguagem tatibitate é exatamente isso, a fala infantilizada que, infelizmente, é reforçada com a repetição daquele que já se apropriou do modo correto de falar, seja no grupo familiar ou social.
Normalmente repete-se o que a criança diz no mesmo modo, o que faz com que ela vá perdendo oportunidades de aprender a pronúncia correta das palavras.
A criança relaciona, por exemplo, algumas palavras a verbos conjugados no passado. Quando ela diz “trazi” ou “fazi” está associando a “comi”, “bebi” etc.
Não está errada a maneira como ela fala, está sim, precisando ouvir a maneira correta de se pronunciar as palavras.
Deve-se evitar corrigi-la aos gritos, porque a criança não tem culpa de ainda não ter aprendido a falar, e menos ainda se aos 9 anos ela ainda fala como um bebê. Às vezes a mamãe não quer que o bebê cresça, e ela é a pessoa que está mais próxima dele exercendo grande influência na sua vida.
Ao invés de falar da mesma forma que as crianças deve-se repeti-las corretamente.
Quando a criança diz “qué aca” é necessário responder com boa articulação e de preferência, que ela possa visualizar o movimento bucal. Pode-se perguntar a ela: “Você quer água?” ou “É verdade, a faca corta.” ou ainda “Você quer brincar?”
É fundamental que todos os envolvidos no processo de desenvolvimento da criança (família, parentes, escola etc.), estejam atentos a isso.
Realmente quando a criança começa a falar é bonitinho, mas o “bonitinho” pode gerar sérios problemas.
Na fase da alfabetização, por exemplo, poderá ocorrer a manifestação do distúrbio também na escrita, na leitura e deve ser corrigido com delicadeza.
Pelo fato de haver a possibilidade de o distúrbio ter como uma das causas interferência do aspecto emocional deve-se encaminhar o caso a um psicólogo.
Deve-se também encaminhar a um fonoaudiólogo para correção fonética.
Vale ressaltar que esse distúrbio pode causar problemas de aprendizagem, portanto um psicopedagogo poderá auxiliar.
É uma situação que deve, como tantas outras, ser bem compreendida e merece atenção e cuidado.
Atenção! No início pode ser visto como característica normal da linguagem, porém se perseverar ao longo do tempo é necessário que haja avaliação de especialistas.
Lembre-se: Pais e Educadores são modelos para as crianças.


ALGUMAS SUGESTÕES PARA PAIS E EDUCADORES AUXILIAREM A CRIANÇA NO PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DA LINGUAGEM
(Redação Crescer)


- Promova o diálogo

- Aproveite situações do cotidiano para ouvir o que seu filho está falando e conversar com ele apresentando o nome das coisas. Assim, as palavras ganham significado e são gravadas com mais facilidade.

- Na hora das refeições, fale do prato, da colher, das cores e consistência dos alimentos.

- Aproveite o banho para nomear as partes do corpo e narrar as ações que a criança estiver fazendo: pegar o sabonete, a esponja, jogar água, esfregar a perna.

- Faça comentários sobre a forma e a textura dos brinquedos.

- Conte algo do dia com detalhes interessantes para a criança: o momento em que a vovó telefonou, uma coisa que você viu na rua.

- Leia e conte histórias.

- Ouçam e cantem juntos músicas e historinhas infantis.


Noêmia A. Lourenço
Referência:

FONSECA, Vitor - Escola. Quem és tu? Porto Alegre: Artes Médicas, 1993.

ASSUNÇÃO, Elisabete da. COELHO, Maria Teresa. Problemas de aprendizagem. São Paulo, SP: Editora Ática, 2002.

Psicopedagogo pode atuar em esmpresas

ATUAÇÃO PSICOPEDAGÓGICA NA EMPRESA
Eloisa Quadros Fagali
De 09 a 11 de Julho acontecerá na UNIP o 8° Congresso Brasileiro de Psicopedagogia em São Paulo, sua palestra tratará da “Atuação psicopedagógica na empresa: aprendizagem na organização”, qual o papel da psicopedagogia na empresa?
A área de estudo e de atuação da psicopedagogia diz respeito às questões e processos de aprendizagem. Portanto qualquer contexto de atuação humana, em qualquer idade, em que emergem questões de aprendizagem , seja na área de educação, saúde ou na família e organizações que lidam com empreendimento profissional, os estudos e atuação psicopedagógicas estão presentes. Portanto a Psicopedagogia Institucional ou Organizacional aprofunda-se na criação de condições de aprendizagem da organização, seja qual for a missão institucional, seus objetivos e metas. O papel da psicopedagogia empresarial diz respeito às criações de condições de aprendizagem dos profissionais integrantes desta instituição, levando em conta seus diferentes setores de atuação, sua missão e metas.
Já é uma realidade a atuação do psicopedagogo nas organizações?
Há projetos psicopedagógicos aplicados, principalmente nas organizações comerciais e de vendas, focalizando criatividade, talentos e consciência social dos profissionais, operadores e gestores. Segundo dados analisados nas minhas pesquisas, consultorias e supervisões, há 10 anos, a atuação psicopedagógica geralmente ocorre em empresas de médio e pequeno porte. Muitas destas atuações desenvolvem-se em parcerias com RH, psicólogos e profissionais de serviços sociais. Considero que, como psicopedagogos, estamos no começo, no entanto os trabalhos que visam criações e maiores consciências da aprendizagem na organização já estão ocorrendo nas últimas décadas, no meio empresarial, tendo como principais mediadores profissionais psicólogos e de RH. Nos anos 70 iniciaram-se trabalhos de profissionais com formação pedagógica, com habilitação em empresa, principalmente nos setores de treinamento profissional. Nos anos 90, até o momento atual, projetos e atuações psicopedagógicas iniciaram-se e ampliaram-se, com o desenvolvimento e desdobramentos das especializações em psicopedagogia. Considero que esta seja uma das grandes conquistas contemporânea sobre aprendizagem, trabalho e produção, levando em conta os conceitos sobre o processo de aprendizagem e suas diferenças. As especializações em psicopedagogia com adultos, visando questões sociais e organizacionais ampliam as reflexões e práticas sobre a aprendizagem da organização e do profissional, com o enfoque social e sistêmico, adequando os conceitos sobre aprendizagem e desenvolvimento afetivo-cognitivo às linguagens e conceitos específicos das áreas de administração e comunicação.
Situe-nos o momento que a psicopedagogia se fez necessária na empresa.
Na dinâmica das organizações, há necessidade de se criar recursos estratégicos, levando em conta as diferentes formas de transmissão dos conhecimentos, bem como a assimilação e aprendizagem de seus integrantes no ambiente de trabalho São necessidades que requerem um especialista em aprendizagem humana nas organizações, que junto a uma equipe interdisciplinar, focaliza o processo de aprendizagem coletiva da organização e o desenvolvimento das capacitações dos profissionais, com um enfoque sistêmico. Outra inserção relevante refere-se às condições de inclusão na empresa, tendo em vista o trabalhador que apresenta certas limitações de aprendizagem, necessitando de avaliações e criações de condições de trabalho.
Em qual setor empresarial a psicopedagogia é mais atuante?
Como já explicitei na pergunta anterior, a atuação maior refere-se a projetos associados ao setor de RH, focalizando a aprendizagem e informações associadas ao treinamento e questões de inclusão dos profissionais, na empresa. Há outros projetos que visam à continuidade de desenvolvimento do trabalhados, ao sair da empresa. Um exemplo seria as condições de aprendizagem para o trabalho dos aposentados. Estes cuidados realmente requerem uma consciência maior e mais contemporânea sobre as condições humanas e sociais do trabalho e do trabalhador. No Brasil, apesar de existir esta preocupação por parte de algumas organizações, há poucos empreendimentos da empresa, nesse sentido.
Que relações podemos estabelecer entre a empresa e a educação?
A empresa implicitamente valoriza a educação quando se compromete com as condições humanas relacionadas ao trabalho e busca ampliações de suas produções, favorecendo o desenvolvimento sócio-psíquico do trabalhador. Refiro-me às organizações que já colocam como uma de suas metas a aprendizagem necessária para a integração do homem, de forma a garantir as condições saudáveis de trabalho. São programas que demonstram preocupações com a educação associada aos direitos humanos e às produções do trabalhador. A grande questão é: Quais seriam então as condições de aprendizagem integradas ao desenvolvimento psico-sócio-educacional dos profissionais atuantes numa empresa, de forma a favorecer a sua própria produção?
A psicopedagogia estimula as empresas a se tornarem socialmente responsáveis e sustentáveis?Os profissionais psicopedagogos que trazem os conhecimentos psicopedagógicos no processo de aprendizagem de uma organização contribuem, juntamente com outros especialistas (áreas de administração, comunicação, psicologia, serviços sociais), para ampliar a consciência sobre a responsabilidade social das Instituições e criar condições de aprendizagem que promovam projetos com foco no desenvolvimento psico-social.
Como atua o psicopedagogo no processo de aprendizagem organizacional?
São múltiplas as formas de atuações, porem as mais desenvolvidas até o momento referem-se à formação continuada dos profissionais, promovendo o desenvolvimento de suas capacidades cognitivas e das habilidades criativas profissionais, visando adaptações às condições de trabalho exigidas pela empresa. Outra atuação diz respeito aos serviços de inclusão de profissionais que sofreram ou apresentam, no momento, alguma dificuldade de aprendizagem, deficiências e outras questões neuropsicológicas. O trabalho não necessariamente se desenvolve na empresa, mas em outra organização de prestação de serviços, em que atuam os psicopedagogos e outros profissionais especialistas no assunto. . É importante ressaltar que são atuações psicopedagógicas que requerem uma formação com enfoque psico-social, sistêmico e multidisciplinar
Enquanto área multidisciplinar, a Psicopedagogia pode e deve interagir com quais setores das empresas?
Geralmente a interação e parceria são com os setores de RH (relações humanas).
Quais são as contribuições da psicopedagogia na empresa?Todas as formas de atuações psicopedagógicas empresarial visam desenvolver aprendizagem e construções do conhecimento, com um olhar para o aprendiz trabalhador, levando em conta a sua dinâmica global, para além do que se propunham os antigos “treinamentos” de profissionais. De forma bem resumida ressalto que as contribuições da psicopedagogia dizem respeito ao desenvolvimento psico-sócio-educacional do trabalhador, em suas diferentes funções e papeis , tendo em vista os seguintes objetivos:
1. A criação de diferentes  condições de aprendizagem no trabalho,
2. O desenvolvimento de funções,  papeis e capacidades criativas dos aprendizes trabalhadores,
3. Ampliações de cursos e dinâmicas para a consciência sobre a atuação humana no trabalho, 4. Adequações de informações  e das comunicações nas  relações interpessoais e inter-setores.
Que mensagem deixa aos congressistas, participantes e a todos os psicopedagogos?
O nosso compromisso como psicopedagogos é com a aprendizagem do homem em diferentes contextos, e formas de atuações, não se fixando apenas na aprendizagem formal escolar, apesar de que esta seja fundamental para as bases do desenvolvimento humano. Ampliem, portanto suas concepções sobre homem e aprendiz, levando em conta o compromisso com a aprendizagem humana e suas diferenças, sem perder de vista que aprendizagem se desloca para diferentes contextos de atuações humanas
• Valorizar a aprendizagem individual e suas diferenças, dando ênfase também a aprendizagem social, a construção coletiva, pois o homem é por natureza um ser social, como enfatiza Pichon Rivière.
• Precisamos ficar atentos às diferentes formas de atuar e às múltiplas capacidades de pensar, levando em conta as diferentes faces do homem. Como Edgar Morin nos adverte, a nosso foco de reflexões e atuações é contribuir para uma aprendizagem que integra, evitando o isolamento e fragmentação do homem, do conhecimento e do trabalho.
• Psicopedagogos! O desafio é grande, estamos iniciando nesta caminhada que exige aprofundamentos sobre a complexidade do homem, do conhecimento, da cultura, confrontando-nos com as dificuldades, sem perder a perseverança e determinação. Este caminho do psicopedagogo não é um caminho dado e pronto e não é a trajetória daqueles que buscam só facilitações, titulações e receitas prontas.